O presidente dos EUA, Joe Biden, participa de um evento sobre combate a crime de "armas fantasmas" na Casa Branca em Washington, D.C., Estados Unidos, no dia 11 de abril de 2022. (Xinhua/Liu Jie)

Washington, 28 abr (Xinhua) -- O presidente dos EUA, Joe Biden, solicitou na quinta-feira que o Congresso alocasse 33 bilh?es de dólares americanos para ajudar a Ucrania a se defender da opera??o militar em andamento da Rússia.

Fazendo comentários da Casa Branca, Biden elaborou sobre como o financiamento suplementar recém-proposto será usado. Da soma de 33 bilh?es de dólares, de acordo com uma ficha da Casa Branca, 20,4 bilh?es de dólares ser?o para assistência militar e de seguran?a a Kiev, 8,5 bilh?es de dólares ser?o gastos em assistência econ?mica ao governo e ao povo ucraniano e 3 bilh?es dólares ser?o alocados para assistência humanitária adicional e financiamento de seguran?a alimentar, além de financiamento direcionado para lidar com distúrbios econ?micas causadas pela guerra.

"é fundamental que esse financiamento seja aprovado o mais rápido possível", disse o presidente.

Biden também prop?s legisla??o para responsabilizar os oligarcas russos por seu suposto papel no apoio à opera??o militar. Um dos objetivos da legisla??o proposta é melhorar a capacidade dos Estados Unidos de usar os fundos perdidos dos oligarcas para remediar os danos causados ??à Ucrania pela opera??o militar da Rússia, afirmou uma ficha individual da Casa Branca detalhando a proposta.

Em um esfor?o para amenizar as especula??es sobre o possível uso de armas nucleares, já que a hostilidade entre a Rússia e as potências ocidentais n?o mostra sinais de redu??o, Biden disse que "ninguém deveria fazer comentários ociosos sobre o uso de armas nucleares ou a possibilidade da necessidade de usá-las".

Ele criticou o ministro das Rela??es Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, por fazer comentários "irresponsáveis" no início desta semana sobre a perspectiva de um conflito nuclear.

Lavrov disse à mídia russa em uma entrevista transmitida na TV russa na segunda-feira que impedir uma guerra nuclear é a "posi??o-chave de Moscou na qual tudo é baseado. Os riscos agora s?o consideráveis". Ele acrescentou que "n?o gostaria de elevar esses riscos artificialmente. Muitos gostariam disso. O perigo é sério e real, n?o devemos subestimá-lo".