A Cúpula das Américas n?o pode simplesmente servir ao interesse próprio dos Estados Unidos, disse um porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China nesta ter?a-feira, instando os Estados Unidos que respeitem a soberania e dignidade dos países latino-americanos.
Zhao Lijian fez as observa??es em uma coletiva de imprensa regular ao responder uma pergunta sobre Cuba, Nicarágua e Venezuela possivelmente sendo excluídas da cúpula que será organizada pelos Estados Unidos em Los Angeles em junho.
"A cúpula n?o pode aplicar apenas as normas americanas ou servir ao interesse próprio dos Estados Unidos. N?o pode ser reduzida a uma cúpula norte-americana", disse Zhao.
"O próximo ano marcará o 200o ano desde que os EUA propuseram a Doutrina Monroe", acrescentou Zhao, observando que os norte-americanos n?o têm sido apoiadores dos países latino-americanos e os intimidaram à vontade.
O porta-voz disse que n?o só os Estados Unidos falharam em beneficiar os países latino-americanos, mas também os exploraram, impuseram san??es, exportaram infla??o, se envolveram em interferência política, subvers?o de regime e assassinato político e até lan?aram agress?o armada contra eles.
Apesar da oposi??o da comunidade internacional e dos países regionais, os Estados Unidos insistem em manter san??es unilaterais e ilegais contra alguns países latino-americanos, manchando as a??es legítimas dos países latino-americanos para cooperarem com outros países em busca do desenvolvimento. Há uma falta de respeito básico pelos países latino-americanos, disse Zhao.
"Esperamos que o lado dos EUA respeite seriamente a soberania e dignidade dos países latino-americanos e as normas básicas que regem as rela??es internacionais", disse Zhao, acrescentando que n?o há mercado para a Doutrina Monroe na América Latina, ou em qualquer lugar do mundo.