Especialistas da parte continental da China e de Taiwan criticaram as autoridades do Partido Progressista Democrata (PPD) por usar um discurso enganoso em rela??o à participa??o da regi?o na Assembleia Mundial da Saúde (AMS), denunciando sua alega??o de uma "lacuna" nos esfor?os globais antipandêmicos como uma "mentira política infundada".
"é inteiramente para fins políticos de buscar 'independência' que as autoridades do PPD deliberadamente negaram e difamaram o trabalho da parte continental da China e da Organiza??o Mundial da Saúde (OMS)", afirmou Li Zhenguang, professor de assuntos de Taiwan na Beijing Union University.
N?o há obstáculos para Taiwan obter informa??es e recursos de conten??o pandêmica da OMS, sendo que especialistas da ilha costumam participar de seminários internacionais sobre saúde pública e preven??o de epidemias, observou Li.
O continente chinês forneceu a Taiwan cerca de 400 atualiza??es sobre a situa??o epidêmica desde o início da COVID-19.
O Comitê Geral e a Sess?o Plenária da 75a AMS rejeitaram recentemente uma proposta de convidar Taiwan a participar da AMS como observadora, apresentada por alguns países.
De 2009 a 2016, Taiwan participou da AMS como observadora com o nome de "Taipei Chinesa", um arranjo especial feito por meio de consultas através do Estreito com base no Consenso de 1992 que incorpora o princípio de Uma Só China defendido por ambos os lados da o Estreito de Taiwan.
Mas desde que o PPD chegou ao poder em 2016, aderiu obstinadamente à posi??o separatista da "independência de Taiwan" e se recusou a reconhecer o Consenso de 1992, destacou Li.
Chang Li-chi, professor da Universidade Huaqiao de Taiwan, expressou seu descontentamento com as medidas de resposta do PPD, já que a ilha agora está lutando contra uma onda recorde de infec??es.
O PPD seguiu suas próprias manobras políticas enquanto negligenciava a vida e a saúde das pessoas, levando à dissemina??o desenfreada do vírus em Taiwan, acrescentou Chang.