Mao Ning, porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, pediu na quarta-feira mais uma vez ao Jap?o que responda às preocupa??es legítimas de todas as partes pertinentes e trate a água contaminada de usina nuclear de maneira científica, aberta, transparente e segura.
De acordo com a mídia, a for?a-tarefa técnica da Agência Internacional de Energia At?mica (AIEA) visitou o Jap?o de 16 a 20 de janeiro para revisar o plano do país de canalizar a água contaminada da usina nuclear de Fukushima Daiichi para o Oceano Pacífico, e um relatório será publicado dentro de três meses. No entanto, o governo japonês anunciou unilateralmente em 13 de janeiro que descarregaria a água contaminada no oceano na primavera ou no ver?o deste ano.
Em resposta a uma pergunta relacionada, a porta-voz Mao Ning disse em uma coletiva de imprensa diária que a China está prestando muita aten??o ao descarte de água contaminada pelo Jap?o e apoia a AIEA e sua for?a-tarefa técnica na condu??o da revis?o e avalia??o dessa quest?o.
"Esperamos que a for?a-tarefa técnica defenda os princípios de objetividade, justi?a e ciência, implemente rigorosamente os padr?es de seguran?a nuclear da agência e garanta a seguran?a absoluta do descarte da água contaminada nuclear. Aguardamos o relatório da for?a-tarefa técnica sobre revis?o e vamos estudá-lo cuidadosamente", disse ela.
N?o há precedente para o despejo de água contaminada nuclear no oceano pelo Jap?o, e esse processo de descarga continuará por até 30 anos. Até o momento, o lado japonês n?o forneceu uma suficiente base científica ou factual para isso, nem resolveu as preocupa??es da comunidade internacional sobre a legitimidade de seu plano de descarga de água contaminada nuclear, a confiabilidade de seus dados, a eficácia de seus dispositivos de purifica??o e a incerteza do potencial impacto ambiental, enfatizou Mao.
A China observou com preocupa??o que o lado japonês aprovou oficialmente o plano para descarregar a água contaminada nuclear no oceano em julho passado, quando a for?a-tarefa técnica da AIEA ainda estava revisando e avaliando-o. N?o muito tempo atrás, na véspera da visita da AIEA ao Jap?o, este anunciou unilateralmente que descarregaria a água contaminada nuclear no oceano durante a primavera ou o ver?o deste ano, disse Mao.
Tal comportamento imprudente desperta quest?es sobre se o Jap?o valoriza a autoridade da AIEA e sua for?a-tarefa técnica. O Jap?o está determinado a prosseguir com o seu plano de despejo unilateral, independentemente do resultado da avalia??o? é necessário que o Jap?o dê respostas responsáveis a essas perguntas, disse ela.
A China mais uma vez insta o Jap?o a responder às preocupa??es legítimas de todas as partes pertinentes, tratar a água contaminada nuclear de maneira científica, aberta, transparente e segura, aceitar uma supervis?o rigorosa e proteger seriamente o ambiente marinho, os direitos e interesses de saúde das pessoas de todos os países, disse Mao.
"Sem consulta completa com os países vizinhos e outras partes envolvidas, bem como com as institui??es internacionais relacionadas, o Jap?o n?o deve iniciar o processo de despejo arbitrariamente", acrescentou.