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Brasil exporta carne para China a partir de novo sistema de técnicas agrícolas

Fonte: Xinhua    26.05.2025 08h51

Parte da carne bovina exportada pelo Brasil para a China vem de um novo sistema agrícola chamado Integra??o Trabalho-Pecuária-Floresta (ILPF), uma técnica que busca combinar atividades agrícolas, pecuárias e florestais para alcan?ar maior eficiência em planta??es e rebanhos, além de maior sustentabilidade.

Localizada no município de Nova Cana? do Norte, no estado do Mato Grosso (regi?o centro-oeste do Brasil), cora??o do agronegócio brasileiro, a Fazenda Gamada foi pioneira em 2009 ao firmar convênio com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para implementar algumas das novas técnicas, mais eficientes e sustentáveis, desenvolvidas pelos técnicos da institui??o.

Propriedade da família Wolf há 50 anos, a Fazenda Gamada se tornou referência por ser a primeira a adotar as novas técnicas desenvolvidas pela Embrapa, que se traduziram em melhor bem-estar animal, resultando em melhor qualidade da carne, além de melhor e maior produ??o agrícola, além de reduzir as emiss?es de CO2 na atmosfera.

Na ILPF, o produtor planta árvores em fileiras que margeiam uma área destinada a culturas anuais, como soja ou milho. Depois que as planta??es s?o colhidas, a grama é plantada para alimentar o rebanho e proteger o solo. Os animais s?o ent?o deixados pastando nessa área, protegidos do sol pelas árvores, o que resulta no aumento da produ??o de leite e carne.

As árvores plantadas geralmente s?o eucaliptos ou tecas, que também s?o cortadas e utilizadas para diversos fins, enquanto o mesmo processo se inicia em outra área da propriedade.

Vários países, incluindo a China, agora est?o se beneficiando dessa melhoria na carne e na colheita da Fazenda Gamada, comprando seus produtos.

Há 19 anos, Daniel Wolf está à frente da Fazenda Gamada. "Exportamos para a China, embora n?o diretamente. Vendemos a carne para o matadouro, que a exporta para a China. Sei que representantes chineses já estiveram no matadouro algumas vezes", explicou Wolf à Xinhua.

"Os clientes chineses geralmente querem animais jovens. Touros com até dois dentes, porque os touros costumam ter carne mais macia e de melhor qualidade", disse ele.

Wolf supervisiona uma fazenda com mais de 15 mil hectares, metade dos quais s?o reservas legais, o que significa que devem ser protegidas, conforme exigido por lei. Em uma pequena parcela das fazendas que consegue explorar, utiliza as recomenda??es e inova??es da Embrapa, além de cerca de 6.500 cabe?as de gado.

"Acredito que cada fazenda tem suas características únicas. No nosso caso, a maior diferen?a é a intensifica??o da produ??o, o respeito às quest?es ambientais, às quest?es relacionadas aos animais e, principalmente, às pessoas envolvidas no negócio", comentou Wolf.

"Esse sistema da Embrapa, que come?ou em 2009, trouxe muita tecnologia, muita informa??o, e muita gente veio para cá. E estamos muito próximos das novas tecnologias; estamos adotando essas tecnologias. Porque é melhor ser sustentável. Toda essa intensifica??o nos ajuda a produzir mais no mesmo espa?o. Continuamos preservando como sempre fizemos", enfatizou, admitindo que se tornou "uma referência" na regi?o.

O sistema ILPF permite que a terra seja usada o ano todo, aumentando a produtividade e a renda do produtor. Além disso, a diversifica??o dos produtos que podem ser colhidos significa que os agricultores n?o est?o mais restritos a apenas um produto.

Embora o agronegócio seja frequentemente associado à destrui??o ambiental, Wolf defende a sustentabilidade por todos os benefícios que ela traz.

"Acho que precisamos entender que ser sustentável envolve vários aspectos. Há a quest?o da sustentabilidade ambiental, da sustentabilidade econ?mica, mas a principal é a sustentabilidade das pessoas. Quando falo de pessoas, me refiro tanto àquelas envolvidas na produ??o quanto àquelas que consomem o que é produzido aqui. Acho que a chave é estar ciente das boas práticas de produ??o e entender que ser sustentável é melhor em todos esses aspectos: econ?mico, ambiental e social", afirmou.

"Quando você combina boas práticas - em genética, saúde e manejo animal, bem-estar animal e nutri??o - quando combina todas essas áreas com novas tecnologias, você alcan?a maior produtividade. E isso garante sua permanência no negócio", disse ele.

A ILPF é considerada uma solu??o para tornar a agricultura mais sustentável e pode ser usada em áreas de pastagens degradadas e subutilizadas, além de prevenir o desmatamento e abrir novos campos para cultivo.

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