Por Du Yifei, Diário do Povo
No inverno que chega agora ao fim, Liu Fusheng, um camponês da vila Xishengfo, na província de Hebei, no norte da China, está mais descansado.
Na vila de Xishengfo, uma localidade piloto onde é implementado um sistema de colheita por turnos, os camponeses apenas plantam um tipo de cultura agrícola por ano: milho ou qualquer outro cereal. Este sistema sobrep?e-se à planta??o anual de dois tipos de culturas: trigo no inverno e milho no ver?o.
Esta altera??o permite aos camponeses auferirem 500 yuans de subsídio por cada mu (medida chinesa equivalente a 666.67 m2), de modo a garantirem uma compensa??o pelo período de pousio dos solos.
Com o pousio prolongado dos terrenos de cultivo, o rendimento dos agricultores n?o só n?o sofre altera??es, como as condi??es ecológicas da terra s?o melhoradas.
A China leva já a cabo este sistema há 3 anos, tendo aumentado a área da terra em pousio de 6,16 milh?es de mu em 2016 para 24 milh?es em 2018.
O pousio é realizado, essencialmente, entre colheitas de milho e soja, garantindo uma diminui??o do uso de recursos hídricos e o descanso prolongado da terra arável.
No passado, a terra cultivada era intensivamente explorada, de modo a garantir o abastecimento de alimentos. Esta prática estava promovendo a utiliza??o irracional de água e fertilizantes.
O pousio tem como objetivo conter a degrada??o do meio ambiente. Embora a produ??o agrícola do país seja anualmente satisfatória, existem contradi??es estruturais. Como tal, o pousio permite o aperfei?oamento e uma melhor disposi??o dos recursos agrícolas, reajustando a estrutura das planta??es, e aumentando o abastecimento efetivo.
Em 2018, o governo chinês planeja alocar um fundo de 5 bilh?es de yuans para compensar os camponeses que praticam o pousio, correspondente a um subsídio entre 500 a 800 yuans por mu.