Pedro Kuczynski anunciou ontem (21) a renúncia às fun??es de presidente do Peru, em meio a uma crise política, e oferecerá uma “transi??o ordenada constitucionalmente”.
Em uma mensagem divulgada pelo Palácio do Governo, Kuczynski justificou sua saída pelo “clima de ingovernabilidade” que “n?o lhe permite continuar em fun??es”.
Kuczynski afirmou que deixa o cargo “para n?o ser um obstáculo para a pátria” e para evitar que sua família sofra, dada a “grave distor??o do processo político” pela difus?o de vídeos que o fizeram “injustamente parecer culpado de atos” em que n?o participou.
Nas últimas horas circularam vídeos em que se observa os seus aliados políticos pretendendo comprar votos de outros congressistas para evitar seu impeachment, durante a sess?o que terá lugar na quinta-feira, sobre o processo contra eles no caso da construtora brasileira Odebrecht.
Segundo a agenda prevista, o congresso peruano realizará hoje (22) uma vota??o de impeachment contra Kuczynski. Se a vota??o angariar o apoio de mais de 87 congressistas, Kuczynski será demitido do cargo e o primeiro vice-presidente Martín Vizcarra tomará o poder, segundo a Constitui??o.
Kuczynski, de 79 anos, assumiu o cargo de ministro de economia e finan?as, tendo sido eleito presidente em junho de 2016.