O órg?o ambiental da China aprovou dois planos de a??o, prometendo refor?ar o controlo da importa??o de lixo do exterior, reafirmando a sua posi??o contra a polui??o causada pelo processamento de resíduos importados.
O plano de a??o 2018-20 para a implementa??o da reforma do país, que irá proibir as importa??es de resíduos, e o plano de a??o de 2018, que visa levar a cabo inspe??es sobre a polui??o causada pelo processamento de resíduos importados, foram aprovados na primeira reuni?o executiva do Ministério do Ambiente e Ecologia.
"A proibi??o das importa??es de lixo estrangeiro é uma medida marcante para a constru??o de uma civiliza??o ecológica no país e deve ser implementada de forma eficaz", afirmou o ministério em um comunicado.
O ministério afirmou também que vai garantir o sucesso da campanha de inspe??o no processamento de resíduos importados através da coordena??o de órg?os do governo local.
Segundo Jiang Jianguo, professor da Escola de Meio Ambiente da Universidade de Tsinghua, os resíduos importados causaram um aumento da polui??o na China, "grande parte do lixo é processado por pequenas empresas que n?o conseguem descartar as partículas e materiais poluentes dos resíduos".
A porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Hua Chunying, defendeu a política de proibi??o da importa??o de resíduos sólidos após um representante dos EUA ter expressado, em uma reuni?o da Organiza??o Mundial do Comércio (OMC), que a proibi??o poderia causar uma rutura nas cadeias globais de fornecimento de sucata.
De acordo com a Conven??o de Basileia sobre o Controlo dos Movimentos Transfronteiri?os de Resíduos Perigosos e sua Elimina??o, tosos os países têm o direito de proibir a entrada de resíduos perigosos e outro tipo de lixos.
"Esperamos que os EUA possam reduzir e gerenciar os seus próprios resíduos perigosos, bem como cumprir com os seus deveres e obriga??es", disse Hua.
De acordo com um plano de reforma lan?ado em julho de 2017 pelo Conselho de Estado, a China eliminará gradualmente as importa??es de resíduos sólidos que poder?o ser substituídos por recursos domésticos até ao final de 2019.