Clientes fazem fila em um supermercado chinês em Flushing, Nova York, em 18 de mar?o de 2020. (Foto / China News Service)
Os supermercados chineses no exterior est?o reabrindo gradualmente à medida que os governos locais come?am a facilitar as medidas de bloqueio em meio à pandemia do novo coronavírus, mas as empresas precisam encontrar novas maneiras de sobreviver devido à falta de produtos e funcionários.
A Asia-Union Foods, uma das maiores redes de supermercados chinesas na Espanha, registra entre 800 e 1.000 clientes todos os dias, metade do que era antes do surto da pandemia, segundo Pan Wenyao, presidente da rede de supermercados.
Para piorar a situa??o, mais da metade de seus 70 funcionários se demitiram e os fabricantes de alimentos da Espanha retomaram parcialmente o trabalho no início de maio, portanto é comum a falta de suprimentos.
O New York Mart, fechado por quase um mês, foi reaberto na cidade de Nova York. Deng Long, presidente do supermercado, disse que os funcionários se recusam a retornar ao trabalho por medo do vírus, mesmo podendo receber um aumento salarial.
Os supermercados se voltaram para as vendas on-line, mas, à medida que os pedidos on-line disparam, a distribui??o logística ficou para trás.
A Asia-Union Foods suspendeu suas vendas on-line no final de mar?o devido à ineficiência da entrega local.
"Havia pedidos demais e poucos funcionários, e eu tive que entregar as mercadorias pessoalmente", disse o presidente da Asia-Union Foods.
Para resolver a deficiência na distribui??o, eles exploraram um novo modo de "fazer pedidos on-line e buscar as mercadorias na loja".
"Preparamos as mercadorias para que os clientes possam entrar e retirá-las imediatamente", afirmou o presidente do Asia United Supermarket. "Trinta por cento dos pedidos na loja s?o feitos dessa maneira", acrescentou Pan.
O supermercado T&T no Canadá também adotou esse método. Os clientes fazem o pedido on-line, definem um horário de entrega e dirigem seus carros para o estacionamento, onde as mercadorias s?o colocadas em seus automóveis.
Após o "inverno frio", esses supermercados chineses no exterior ainda est?o buscando novas oportunidades de negócios.
"O governo argentino imp?s recentemente medidas estritas de controle de pre?os de itens básicos de sobrevivência, deixando pouca margem para o lucro", disse Ye Zhao, gerente geral do Supermercado Ultramar na Argentina. A rotatividade diária caiu de 600.000 pesos argentinos antes do surto para 200.000, disse Ye.