Zhong Sheng

Face à amea?a do coronavírus, o secretário de Estado estadunidense Mike Pompeo continua ignorando os fatos e usando a epidemia para desacreditar a China sem qualquer base moral.

Por detrás de todas as mentiras por ele espalhadas, existem mais de 2,56 milh?es de casos diagnosticados do novo coronavírus nos EUA e mais de 125,000 mortes. Tal cenário resultou na desilu??o e nas críticas profundas da sociedade americana ao atual estado do país e à resposta ineficaz à pandemia.

Comparando ambos, o mundo pode facilmente compreender a hipocrisia das alega??es de Pompeo, tentando divergir aten??es, distorcer fatos e buscar constantemente bodes expiatórios na sua cruzada pela politiza??o da epidemia. O corolário de tudo isto é a sobreposi??o de interesses políticos à saúde e seguran?a da popula??o americana.

A luta contra a epidemia é inseparável da motiva??o e de a??es concretas. O Partido Comunista da China (PCCh) e o governo chinês sempre insistiram na supremacia do povo e da vida, n?o poupando esfor?os nesse sentido. A China sempre se regeu oportunamente pela transparência e responsabilidade na difus?o de informa??o epidemiológica relevante à comunidade internacional.

O livro branco da “A??o da China contra a Epidemia do Novo Coronavírus” lan?ado pelo governo chinês documenta os fatos de 126 marcos temporais e 5 estágios do processo anti-epidemiológico acionado pela China. Desde bebés recém-nascidos a idosos centenários - todos tiveram direito a tratamento. A China orquestrou uma resposta anti-epidemiológica que superará os testes do tempo e da história.

Mesmo com o descontrole da situa??o nos EUA, com as institui??es de saúde contabilizando mais de 20 milh?es de infetados, muitos dos quais em lares de idosos, alguns políticos americanos insistem na retórica da democracia e dos direitos humanos.

As mentiras de Pompeo contra a ciência e contra o senso comum foram repetidamente refutadas pelos fatos. Ele acusou a China de “deixar o coronavírus se alastrar a todo mundo”, mas as estatísticas comprovam que diversos países, incluindo o Canadá, Fran?a, Rússia, Austrália, Singapura e Jap?o revelam que a vasta maioria dos casos destes países n?o provêm da China. O New York Times publicou recentemente um artigo intitulado: “Porque é que os EUA exportam o coronavírus”, referindo que os EUA, enquanto país com maior número de casos, está atualmente repatriando milhares de imigrantes ilegais, muitos dos quais infetados. O governo da Guatemala anunciou entretanto que até ao final de abril, 1/5 dos casos de coronavírus no país estaria relacionado com deporta??es provenientes dos EUA.

O rastreamento do vírus é uma quest?o científica que requer a colabora??o de cientistas e especialistas de medicina para retirar conclus?es com base nos fatos e evidências. Um estudo recente da Universidade de Barcelona em Espanha detetou um novo coronavírus em uma amostra de águas residuais de Barcelona em mar?o do ano passado, sendo que estudos em vários locais da Europa atingiram conclus?es semelhantes. A comunidade científica global continua a trabalhar arduamente para detetar a fonte do novo coronavírus.

Pompeo assistiu às suas declara??es fabricadas de que “o vírus originou em Wuhan” desvanecerem perante os fatos. O secretário de Estado norte-americano, porém, insiste nessa teoria disparatada, sem qualquer fundamento de base científica.

A manipula??o política n?o pode resolver tudo. Enquanto país mais desenvolvido do mundo no domínio da medicina, o fato da situa??o epidemiológica dos EUA n?o ter melhorado é um mistério.

Uma vez mais, recomenda-se, acima de tudo, que os EUA deixem de procurar culpados e se foquem na situa??o epidemiológica premente do país t?o rápido quanto possível, pondo a vida acima do resto.