Os delegados participam da retomada de uma sess?o do Conselho de Direitos Humanos das Na??es Unidas em Genebra, Suí?a, em 15 de junho de 2020. [Foto / agências]

Quarenta e seis países expressaram apoio nesta quarta-feira (1o) ao trabalho antiterrorismo e desradicaliza??o da China na Regi?o Aut?noma Uigur de Xinjiang.

"O terrorismo e o extremismo s?o inimigos comuns dos seres humanos e representam sérias amea?as a todos os direitos humanos", de acordo com uma declara??o conjunta em nome das 46 na??es lidas pelo representante da Bielorrússia na 44a sess?o do Conselho de Direitos Humanos das Na??es Unidas.

"Observamos com preocupa??o que o terrorismo, o separatismo e o extremismo causaram enormes danos a pessoas de todas as etnias de Xinjiang, na China, e violaram seriamente seus direitos humanos".

Os 46 países expressaram seu apre?o pelo fato de a China ter adotado uma série de medidas em resposta a amea?as, de acordo com a lei, para salvaguardar os direitos humanos de todos os grupos étnicos de Xinjiang.

"N?o houve nenhum ataque terrorista em Xinjiang nos últimos três anos. Seguran?a e estabilidade foram restauradas em Xinjiang. Os direitos humanos de pessoas de todas as etnias de Xinjiang foram efetivamente salvaguardados", afirmou o comunicado.

Chen Xu, embaixador da China na ONU em Genebra, disse: "As quest?es relacionadas a Xinjiang n?o s?o os chamados direitos humanos, quest?es étnicas e religiosas, mas quest?es antiterrorismo e anti-secess?o. A China tomou medidas eficazes e as pessoas de todos os grupos étnicos de Xinjiang desfrutaram plenamente de todos os direitos humanos em um ambiente pacífico e seguro, amplamente reconhecido pela comunidade internacional ".

Alguns países tentaram politizar a situa??o em Hong Kong e Xinjiang com acusa??es infundadas contra a China, disse Chen, acrescentando que esses países enfrentam sérios problemas de direitos humanos, incluindo racismo sistemático e discrimina??o racial, xenofobia, brutalidade policial e abuso de imigrantes.

"Pedimos a esses países que prestem aten??o a esses problemas de direitos humanos, parem de adotar padr?es duplos e parem de politizar o Conselho de Direitos Humanos. A tentativa deles de interferir nos assuntos internos de outros países está fadada ao fracasso", acrescentou Chen.