A China tem explorado ativamente novos canais, domínios e modelos para uma maior integra??o da tecnologia da internet com as atividades judiciais, de acordo com um livro branco publicado nesta quinta-feira.

Intitulado "Governan?a do Ciberespa?o Baseada na Lei da China na Nova Era", o documento foi lan?ado pelo Departamento de Comunica??o do Conselho de Estado.

A China tem pressionado para a aplica??o das mais recentes tecnologias, como big data, computa??o em nuvem, inteligência artificial e blockchain em processos judiciais, execu??o de julgamentos, administra??o judicial e outros campos, diz o texto.

O livro branco acrescenta que os tribunais locais s?o encorajados a explorarem novos mecanismos com características regionais para o julgamento habilitado pela internet, com base no desenvolvimento da indústria local da internet e nas características das disputas cibernéticas locais.

A China capacitou a supervis?o legal com big data. Integrou sistematicamente uma ampla gama de informa??es sobre casos, trabalhou em modelos e plataformas para a supervis?o jurídica baseada em big data e implementou a supervis?o da acusa??o de casos individuais e de casos semelhantes, a fim de abordar os problemas comuns que eles levantam, melhorando assim a qualidade e a eficiência da supervis?o legal, aponta o texto.

"Estes novos modelos de justi?a cibernética marcam o futuro desenvolvimento do sistema judicial socialista com características chinesas no ciberespa?o", explica o documento.

Os tribunais da internet, como os estabelecidos em Hangzhou, Beijing e Guangzhou, representam um sucesso na cria??o de novos modelos judiciais.

Estes tribunais se concentram em 11 tipos de disputas relacionadas à internet nas cidades sob sua jurisdi??o, incluindo aquelas que envolvem contratos de empréstimo, infra??o e direitos autorais online, destaca o livro branco.