A China votou na quarta-feira (25) contra uma resolu??o do Conselho de Seguran?a das Na??es Unidas sobre o conflito palestino-israelense, dizendo que ela foi “introduzida às pressas” e n?o aborda a quest?o crucial de um cessar-fogo.
O projeto de resolu??o “n?o reflete os apelos mais fortes do mundo para um cessar-fogo e o fim dos combates”, disse Zhang Jun, representante permanente da China na ONU.
A última resolu??o elaborada pelos Estados Unidos condenou o Hamas, expressou apoio a Israel e apelou à liberta??o de todos os reféns.
A Rússia e os Emirados árabes Unidos também votaram contra a resolu??o.
Zhang disse: "A China n?o se op?e de forma alguma às a??es do Conselho. Pelo contrário, sempre apelamos fortemente ao Conselho para que desempenhe um papel responsável.
"O que nos opomos é que o projeto de resolu??o seja evasivo na quest?o mais urgente de dissipar a hostilidade. Nunca foi possível apelar por um cessar-fogo imediato em termos claros e inequívocos", observou ele.
"Neste momento, o cessar-fogo n?o é apenas um termo diplomático; significa a vida e a morte de muitos civis. Se uma resolu??o do Conselho é ambígua sobre a quest?o da guerra e da paz e da vida e da morte, n?o é apenas irresponsável, mas também extremamente perigoso", lamentou Zhang.
“é o mesmo que preparar o caminho para a??es militares em grande escala e dar luz verde para uma nova escalada da guerra”, disse ele.
O embaixador mencionou que na última quarta-feira (18), um projeto de resolu??o centrado na situa??o humanitária do conflito e enfatizando a prote??o dos civis, que foi apoiado por uma esmagadora maioria dos membros do conselho, foi vetado pelos EUA. Um projeto de resolu??o proposto pela Rússia no dia 16 de outubro também foi vetado.
Na noite de sábado (21), os EUA apresentaram o novo projeto de resolu??o “que deixava de lado o consenso dos membros, incluía muitos elementos que ainda eram profundamente segmentário e ia muito além da esfera humanitária”, disse Zhang.
Vários membros do Conselho de Seguran?a, incluindo China, Rússia, Emirados árabes Unidos e Brasil, propuseram altera??es ao texto.