Beijing, 15 mar (Xinhua) -- Tendo contribuído para o crescimento estelar chinês por mais de três décadas, os chineses comuns devem conseguir sua recompensa nos próximos cinco anos conforme o governo prioriza a melhoria de suas vidas.
O projeto do 13o Plano Quinquenal (2016-2020), que está sendo revisado na sess?o anual da Assembleia Popular Nacional (APN, o Legislativo chinês), coloca maior ênfase na prosperidade de quase 1,4 bilh?o de chineses. Esta é a hora certa para que o crescimento seja traduzido em benefícios para as massas, e n?o em fortunas para poucos.
Melhorar o sustento está na frente da agenda de reformas das autoridades. As medidas citadas no último plano quinquenal v?o desde a erradica??o da pobreza e em deixar as pessoas mais saudáveis a melhoras na educa??o e a cria??o de mais empregos.
Antes da sess?o parlamentar nacional, o presidente Xi Jinping disse que o sucesso das reformas futuras deve ser avaliado de acordo com o ganho levado às pessoas comuns.
"De agora em diante, a medida do crescimento será principalmente sobre a qualidade, eficiência e benefícios, ao invés de sua velocidade", disse Pan Jianhua, deputado da APN.
Tanto o governo central como os locais avaliar?o as reformas com base na diferen?a causada na vida das pessoas, acrescentou Pan.
A China quer dobrar tanto o tamanho de sua economia como --o que é mais importante-- a renda per capita até 2020 em rela??o aos níveis de 2010. Outra meta ambiciosa é elevar todas as suas pessoas acima da linha da pobreza, ou seja, uma renda anual de 2.300 yuan (US$ 354) para os moradores rurais.
Com essa meta principal, a renda disponível per capita deve aumentar n?o menos que 6,5%.
Outro caminho para impulsionar a renda da popula??o geral é melhorar a justi?a da distribui??o da renda e reformas de impostos.
Para conseguir tudo isso, emprego deve ficar estável. O governo fixou um objetivo de criar 50 milh?es de novos empregos nos próximos cinco anos para garantir que isso aconte?a.
Segundo o plano, os próximos cinco anos também ver?o um brotamento de cidades pequenas, especialmente no noroeste. Este esfor?o da urbaniza??o permitirá que 100 milh?es de moradores rurais se assentem nas cidades, em vez de concentrar nas grandes cidades da próspera costa leste do país, onde os migrantes geralmente n?o têm empregos bons e acesso ao bem-estar urbano como servi?os médicos e educa??o para suas crian?as.
Isso elevará a propor??o dos chineses com cadastramentos de moradores urbanos, ou "hukou", para 45%. As autoridades também avan?ar?o na renova??o de bairros pobres para melhorar as condi??es de vida, como parte de um programa de gastos mais agressivos do governo para conter a desacelera??o econ?mica.