Durante os últimos anos, chegada a hora das refei??es, as estradas das grandes cidades chinesas s?o invadidas por um exército de estafetas de mota, equipados com um leque de cores e apetrechos em representa??o da sua empresa, para se sobressaírem ao máximo na já plural paisagem urbana chinesa.
Levam diligentemente e em contrarrelógio refei??es aos postos de trabalho e ao domicílio dos clientes do servi?o “waimai” – o nome chinês para o servi?o de entrega de refei??es.
A indústria do waimai no país atravessa um crescimento estratosférico, seguindo de m?os dadas com a iniciativa “internet+” perfilhada pelo governo chinês, cujo objetivo é automatizar e informatizar — com o auxílio da internet e da mobilidade oferecida pelos smartphones — todo o tipo de tarefas que, pela via tradicional, n?o seriam realizadas de forma t?o económica e eficiente.
Estes pe?es do setor da restaura??o (restaurantes e alimenta??o) têm a capacidade de ir além da marca dos 10,000 yuans mensais (cerca de 1454 dólares), um valor aliciante no contexto chinês.
Poucos habitantes conhecem, porém, os sacrifícios nos quais estes trabalhadores incorrem para atingir essa meta salarial.
“A hora de ponta é frenética. O nosso salário é equivalente ao stresse diário da nossa atividade. Mas o facto de poder todos os dias ver a express?o de felicidade na cara dos clientes sempre que chegamos com a refei??o é muito gratificante”, disse Xiao Huang, um dos estafetas.
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